Miastenia Grave e Fisioterapia
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Miastenia Grave e Fisioterapia
As palavras Myasthenia gravis têm origem grega e latina, mys = músculo, astenia = fraqueza e gravis = pesado, severo. Na literatura médica, foram muitas as denominações a partir de l887 para esta patologia, destacando-se: paralisia bulbar sem achado anatômico; paralisia bulbar subaguda descendente; síndrome de Erb Goldflam; síndrome de Erb; poliomesencefalomielite; neuromiastenia grave; hipocinesia de Erb etc. Atualmente, não há razões para se usar outras denominações que não a já consagrada miastenia grave (MG).
Os mesmos autores reiteram que o primeiro relato evidente da MG foi feito, provavelmente, em 1868 por Hèrard, um clínico francês que trabalhava no Hospital Lariboisière em Paris, mas foi com um trabalho de Wilhelm Heinrich Erb, apresentado em 1878 num Congresso em Wiesbaden e publicado em 1879, que a verdadeira história da MG teve seu marco inicial. MG é uma desordem neuromuscular crônica que pode ser classificada em ocular ou generalizada. O envolvimento ocular é freqüentemente o primeiro sinal de MG com pacientes queixando-se de diplopia e ptose assimétrica flutuantes. Destes, 75 a 90% progredirão para a MG generalizada. Fraqueza e fadiga da musculatura voluntária em intensidade flutuante ou crescente, que aparecem ou pioram após esforço físico e melhoram com repouso e drogas anticolinesterásicas, são problemas significantes, com músculos proximais mais comumente afetados que os distais2,3,4.
De modo típico, a fraqueza proximal dos membros produz dificuldade em movimentos para cima (reaching overhead), para subir escadas e levantar cadeira. Outros músculos comumente afetados são os da respiração, da articulação da fala, da mastigação, da deglutição e da expressão facial5. Segundo SCOLA et al.6, a MG distal é uma apresentação que, embora rara, deve entrar no diagnóstico diferencial de doenças que cursam com fraqueza muscular distal de membros superiores ou inferiores, já que os pacientes podem apresentar resposta baixa a terapias imunossupressoras e achados eletrofisiológicos, como desinervação na musculatura distal na eletromiografia de agulha e potenciais de ação muscular reduzidos, que sugerem um quadro mais grave de MG.
Neste contexto, anormalidades na contração de músculos respiratórios levam à falência ventilatória e ao prejuízo das trocas gasosas, pois a capacidade intrínseca da musculatura não responde ao comando respiratório central (drive). É por este, e também pelos benefícios do exercício terapêutico e sua variáveis metabólicas e psicológicas que este trabalho se justifica, trazendo noções sobre a participação imprescindível da fisioterapia preventiva para o paciente miastênico. Diante do anteriormente exposto, esse trabalho tem como objetivo investigar os benefícios da Fisioterapia na Miastenia Gravis com base nas literaturas nacional e internacional. Para tal, foi realizado uma revisão bibliográfica relacionando livros de patologia e semiologia médica, além de artigos científicos nacionais e internacionais relacionados à temática.
Bibliografia:
Oliveira JT, Campos GB, Cardoso FE. Miastenia Gravis - Resultados De Timectomia em 52 pacientes. Arqui. Neuropsiquiar. 1995; 53(2): 198-202
Scola, RH et al. Miastenia Grave Distal. Arq. Neuropisquiar. 2033; 61(1) :119-120
Santos FRM, Tiago APPP, Fonseca AL, Christofoletti G. Refisão da Fisioterapia na Miastenia Grave. Revista Movimenta; Vol1, N 1 (2008)
Acadêmica: Kalinna Ravenna Cunha Coelho
Fisioterapia 3º Período Turno: Noturno
Os mesmos autores reiteram que o primeiro relato evidente da MG foi feito, provavelmente, em 1868 por Hèrard, um clínico francês que trabalhava no Hospital Lariboisière em Paris, mas foi com um trabalho de Wilhelm Heinrich Erb, apresentado em 1878 num Congresso em Wiesbaden e publicado em 1879, que a verdadeira história da MG teve seu marco inicial. MG é uma desordem neuromuscular crônica que pode ser classificada em ocular ou generalizada. O envolvimento ocular é freqüentemente o primeiro sinal de MG com pacientes queixando-se de diplopia e ptose assimétrica flutuantes. Destes, 75 a 90% progredirão para a MG generalizada. Fraqueza e fadiga da musculatura voluntária em intensidade flutuante ou crescente, que aparecem ou pioram após esforço físico e melhoram com repouso e drogas anticolinesterásicas, são problemas significantes, com músculos proximais mais comumente afetados que os distais2,3,4.
De modo típico, a fraqueza proximal dos membros produz dificuldade em movimentos para cima (reaching overhead), para subir escadas e levantar cadeira. Outros músculos comumente afetados são os da respiração, da articulação da fala, da mastigação, da deglutição e da expressão facial5. Segundo SCOLA et al.6, a MG distal é uma apresentação que, embora rara, deve entrar no diagnóstico diferencial de doenças que cursam com fraqueza muscular distal de membros superiores ou inferiores, já que os pacientes podem apresentar resposta baixa a terapias imunossupressoras e achados eletrofisiológicos, como desinervação na musculatura distal na eletromiografia de agulha e potenciais de ação muscular reduzidos, que sugerem um quadro mais grave de MG.
Neste contexto, anormalidades na contração de músculos respiratórios levam à falência ventilatória e ao prejuízo das trocas gasosas, pois a capacidade intrínseca da musculatura não responde ao comando respiratório central (drive). É por este, e também pelos benefícios do exercício terapêutico e sua variáveis metabólicas e psicológicas que este trabalho se justifica, trazendo noções sobre a participação imprescindível da fisioterapia preventiva para o paciente miastênico. Diante do anteriormente exposto, esse trabalho tem como objetivo investigar os benefícios da Fisioterapia na Miastenia Gravis com base nas literaturas nacional e internacional. Para tal, foi realizado uma revisão bibliográfica relacionando livros de patologia e semiologia médica, além de artigos científicos nacionais e internacionais relacionados à temática.
Bibliografia:
Oliveira JT, Campos GB, Cardoso FE. Miastenia Gravis - Resultados De Timectomia em 52 pacientes. Arqui. Neuropsiquiar. 1995; 53(2): 198-202
Scola, RH et al. Miastenia Grave Distal. Arq. Neuropisquiar. 2033; 61(1) :119-120
Santos FRM, Tiago APPP, Fonseca AL, Christofoletti G. Refisão da Fisioterapia na Miastenia Grave. Revista Movimenta; Vol1, N 1 (2008)
Acadêmica: Kalinna Ravenna Cunha Coelho
Fisioterapia 3º Período Turno: Noturno
Sara Coelho- Mensagens : 4
Data de inscrição : 29/03/2011
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