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Fisioterapia na Miastenia Grave

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Mensagem  Renata Yáskara Qua Abr 13, 2011 4:15 pm

A Miastenia Grave (MG) é caracterizada por uma alteração na transmissão nervo músculo,decorrente da deficiência,bloqueio e destruição de receptores de acetilcolina na junção neuromuscular.A concepção de que a MG é decorrente de um transtorno imunológico foi proposta em 1960 por Simpson seu argumento baseava-se na presença de anormalidades tímicas nos pacientes miastenicos e associação da MG com outras doenças auto-imunes.
Também sugeriu q os anticorpos competiam diretamente com o AChR,bloqueando a transmissão neuromuscula. Em 1973 e nos anos seguintes ,a natureza auto-imune da doença foi estabelecida especificamente por Framboung e Drachman que usaram alfa bungarotoxina radioativa para marcar AChR em placas motoras humanas e encontraram menos sítios de ligação no músculo miastênico do que nos controles.
A MG pode ser considerada uma doença rara porém tem se observado um aumento na sua prevalência que pode ser atribuído a uma maior
acurácia diagnóstica. Essa doença manifesta-se em qualquer raça, sexo e
apresenta um pico de incidência entre 20-30 anos para mulheres e entre
60-70 para homens.
O diagnóstico da MG geralmente é clínico, a partir dos sinais da
doença. Entretanto em pacientes que apresentam fraqueza focal de certos
grupos musculares, o diagnóstico pode ser difícil. Por este motivo é realizado um teste farmacológico com uma droga que tem como função aumentar a probabilidade de ligação da ACh com os AChR remanescentes,produzindo melhora da força muscular. As drogas são usadas para alívio sintomático, que raramente é
completo, não alterando a evolução da doença.

Bibliografia:

Oliveira JT, Campos GB, Cardoso FE. Miastenia Gravis - Resultados De Timectomia em 52 pacientes. Arqui. Neuropsiquiar. 1995; 53(2): 198-202

Moreira AT, Ruhes HI, Bigolin S. Miastenia gravis congênita e oftamoplegia externa. Arqui. Bras. Oftamol. 2001;64:477-80

Carvalho ASR, Silva AV, Ortensi FMF, Fontes SV, Oliveira ASB. Miastenia grave autoimune: aspectos clínicos e experimentais. Rev. Neurociências 2005; 13(3):138-144

Renata Yáskara
Cruso Fisioterapia
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Renata Yáskara

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